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Os tempos estão a mudar. As revoluções da Tunísia e do Egipto, as convulsões na Grécia, na Islândia, em Inglaterra, no Médio Oriente, no Norte de África e mesmo em Portugal, na sequência do 12 de Março, provam que há muita gente que já não vai na cantiga dos sacrossantos mercados, dos banqueiros e dos políticos ao seu serviço. Parece que se perdeu o medo de sair à rua. E nem tudo se explica pelas condições económicas. Há um novo homem que se levanta, que reclama a vida, que não aceita mais ser escravo de coisa nenhuma. Ainda está confuso esse homem, ainda não se libertou totalmente das leis do mercado e da mercearia. Mas, sobretudo a juventude, tem protagonizado uma luta não dirigida, sem chefes nem partidos, uma luta que lembra o Maio de 68 e o grito de Jim Morrison há 40 anos atrás: "We want the world and we want it NOW!" É desses passos em direcção à liberdade dados por gente de vários locais do mundo que tentaremos dar notícia, de forma a que não nos sintamos a caminhar sozinhos e também para que busquemos inspiração nas ideias uns dos outros.

Friday, April 29, 2011

Contestaçom social força as primeiras mudanças na Lei de Águas da Galiza

O Sindicato Labrego Galego reafirma-se na sua posiçom de exigir a derrogaçom deste texto legal que privatiza a água do nosso país.

Diante do acordo assinado anteontem, 27 de abril, entre a Conselharia de Meio Ambiente e duas organizaçons agrárias respeito ao regulamento de aplicaçom do cánone da Lei de Águas, o Sindicato Labrego Galego reafirma-se na sua vontade de continuar trabalhando e mobilizando a sociedade para conseguir a derrogaçom deste texto legal que privatiza as águas do nosso país e legaliza o pagamento polo seu uso e consumo.

Para o Sindicato Labrego Galego, o acordo assinado foi umha tímida e deficiente resposta à forte mobilizaçom social produzida nos últimos meses na Galiza para exigir a derrogaçom da Lei de Águas. Parece ser, polo que foi adiantado aos meios de comunicaçom, que nom se lles vai cobrar o cánone às atividades agrárias nem aos subministros particulares; do mesmo jeito que já prometêrom Agustín Hernández e Feijoo que nom se vai cobrar o cánone no meio rural. Resulta rechamante e suspeitoso que estas promessas e anúncios se fagam na véspera das eleiçons municipais e se fagam antes, mesmo, de que o Conselho da Junta aprove o decreto dos estatutos de Águas da Galiza em que se lhe mudará o regime jurídico a esta entidade para que passe de ser pública a ser umha entidade público-empresarial regida polo direito privado e as normas de livre mercado nas suas relaçons com consumidores/as, utentes e concesionárias de água.

Por todo o devandito, o acordo assinado ontem non muda em nada a posiçom do Sindicato Labrego Galego a respeito da Lei de Águas, que nom é outra que a de exigir a sua derrogaçom, tanto através de açons próprias, como no seio da Plataforma Galega contra a Lei de Águas. Para o Sindicato Labrego é necessário legislar e regular os usos da água na Galiza, mas sempre através de um debate social, transparente, democrático e participativo que parta de um principio básico: a água é e deve continuar a ser um bem público, social e um direito humano fundamental; em qualquer caso, nunca um bem com o que especular e fazer negócio nos gabinetes de Sam Caetano.

Texto retirado de SLG, via Diário Liberdade 

1 comment:

  1. Companheiros, não consegui postar o texto no blog.

    OBAMA ASSASSINO

    António Pedro Ribeiro

    Barack Obama é um assassino. Obama, ao lado de Sarkozy, Cameron e Berlusconi, mandou matar crianças e inocentes na Líbia. Obama não é melhor que Bush. Obama é um fanático religioso que prega o bem e o mal e que enganou muito boa gente. Obama não é melhor do que Bin Laden. Obama é um agente do império. É preciso derrubar Obama e os apóstolos do bem e do mal que Nietzsche denunciou. Temos um louco fanático na Casa Branca, temos a América a pão e circo. Temos Nero e Calígula na Casa Branca. Desmascaremos os profetas da morte. Combatamo-los em nome da liberdade e da vida. Até ao fim dos tempos.

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