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Os tempos estão a mudar. As revoluções da Tunísia e do Egipto, as convulsões na Grécia, na Islândia, em Inglaterra, no Médio Oriente, no Norte de África e mesmo em Portugal, na sequência do 12 de Março, provam que há muita gente que já não vai na cantiga dos sacrossantos mercados, dos banqueiros e dos políticos ao seu serviço. Parece que se perdeu o medo de sair à rua. E nem tudo se explica pelas condições económicas. Há um novo homem que se levanta, que reclama a vida, que não aceita mais ser escravo de coisa nenhuma. Ainda está confuso esse homem, ainda não se libertou totalmente das leis do mercado e da mercearia. Mas, sobretudo a juventude, tem protagonizado uma luta não dirigida, sem chefes nem partidos, uma luta que lembra o Maio de 68 e o grito de Jim Morrison há 40 anos atrás: "We want the world and we want it NOW!" É desses passos em direcção à liberdade dados por gente de vários locais do mundo que tentaremos dar notícia, de forma a que não nos sintamos a caminhar sozinhos e também para que busquemos inspiração nas ideias uns dos outros.

Wednesday, April 27, 2011

França - Não pagaremos a crise deles!

Não pagaremos a crise deles! Passemos à acção!

A presidência francesa do G8/G20 é um momento simbólico que muita gente quererá utilizar como vitrina política gloriosa e brilhante.

Nós, os povos de França de doutros lado, exprimimos a nossa indignação contra esta oligarquia no poder que exclui os menos poderosos de todos os países.

É dentro deste quadro, e em coerência com as nossas linhas programáticas, que apelamos para que, em todas as cidades e vilas francesas, haja acções directas não violentas e criativas que visem as empresas que fogem aos impostos e as políticas que o permitem, assim como afirmar o apoio a serviços públicos fortes. Estas acções deverão ser levadas a cabo nos seguintes dias:
Sábado, 30 de Abril, por alturas do G8 universitário, que decorrerá em Dijon.
Sábado, 21 de Maio, por alturas dum apelo de mobilizações contra o G8 (sob o tema: as pessoas primeiro, não a finança) em Havre. Apela-se a ocupações e acções duráveis.

Denunciamos a lógica do medo que o governos se prepara para instaurar, de forma a acabar com qualquer forma de contestação. Apelamos, portanto, à acção na altura do G8 em França. Chegou a hora de desafiar de forma criativa esta classe política e a repressão securitária que se transformou em quotidiano.
Sejamos criativos, façamos o que eles acham que é impossível!

France Uncut é um movimento não violento, espontâneo, popular e criativo, na linha dos movimentos Uncut de Inglaterra, dos EUA ou de Portugal. A nossa palavra de ordem é “Não pagaremos a crise deles!”

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