08.05.2011, Por PÚBLICO
O influente líder da oposição síria Riad Seif, detido há dois dias em Damasco, foi hoje condenado em tribunal por ter “violado a proibição de manifestações” no país, onde se assiste a um movimento de contestação em crescendo há já mês e meio contra o regime autoritário do Presidente Bashar al-Assad.
Seif, de 64 anos e doente de cancro da próstata, participara num protesto sexta-feira que juntou pouco mais de uma centena de pessoas à saída das orações da manhã da mesquita de Al-Hassan, no bairro de Midan, na capital síria, onde foi detido por agentes da polícia secreta.
A sua condenação foi hoje confirmada pelo advogado Khalil Maatuk, director da organização síria Centro de Defesa dos Prisioneiros de Consciência. Mas não é conhecida ainda a pena proferida pelo tribunal.
Em tribunal, Seif afirmou ter sido agredido na cabeça por agentes de segurança aquando da sua detenção. A filha do líder da oposição declarara então que o pai fora “empurrado para dentro de uma carrinha e levado, sem mais explicações”.
Seif passou já oito anos na prisão pelo crime de “enfraquecimento da moral nacional” – uma acusação a que as autoridades sírias recorrem com frequência contra as figuras da oposição e independentes que criticam o regime autocrático da dinastia Assad (no poder há 41 anos, primeiro com Hafez al-Assad, desde 1971, e ao qual Bashar sucedeu em 2000).
A sua condenação foi hoje confirmada pelo advogado Khalil Maatuk, director da organização síria Centro de Defesa dos Prisioneiros de Consciência. Mas não é conhecida ainda a pena proferida pelo tribunal.
Em tribunal, Seif afirmou ter sido agredido na cabeça por agentes de segurança aquando da sua detenção. A filha do líder da oposição declarara então que o pai fora “empurrado para dentro de uma carrinha e levado, sem mais explicações”.
Seif passou já oito anos na prisão pelo crime de “enfraquecimento da moral nacional” – uma acusação a que as autoridades sírias recorrem com frequência contra as figuras da oposição e independentes que criticam o regime autocrático da dinastia Assad (no poder há 41 anos, primeiro com Hafez al-Assad, desde 1971, e ao qual Bashar sucedeu em 2000).
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