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Os tempos estão a mudar. As revoluções da Tunísia e do Egipto, as convulsões na Grécia, na Islândia, em Inglaterra, no Médio Oriente, no Norte de África e mesmo em Portugal, na sequência do 12 de Março, provam que há muita gente que já não vai na cantiga dos sacrossantos mercados, dos banqueiros e dos políticos ao seu serviço. Parece que se perdeu o medo de sair à rua. E nem tudo se explica pelas condições económicas. Há um novo homem que se levanta, que reclama a vida, que não aceita mais ser escravo de coisa nenhuma. Ainda está confuso esse homem, ainda não se libertou totalmente das leis do mercado e da mercearia. Mas, sobretudo a juventude, tem protagonizado uma luta não dirigida, sem chefes nem partidos, uma luta que lembra o Maio de 68 e o grito de Jim Morrison há 40 anos atrás: "We want the world and we want it NOW!" É desses passos em direcção à liberdade dados por gente de vários locais do mundo que tentaremos dar notícia, de forma a que não nos sintamos a caminhar sozinhos e também para que busquemos inspiração nas ideias uns dos outros.

Monday, May 9, 2011

Marraquexe volta a ser palco de protestos

O povo marroquino habitua-se a fazer escutar a sua voz. Cerca de 5 mil pessoas manifestaram-se em Marraquexe a exigir reformas políticas. Um protesto seguido ao de sábado contra a violência e o recente atentado na Praça Jemaa El-Fna.

“O protesto destas pessoas contra o terrorismo com velas e flores dão uma nova vida à cidade de Marraquexe, especialmente na praça Jemaa El-Fna”, diz um marroquino.

“Apesar de tudo, a Jemaa El-Fna é o coração de Marraquexe”, acrescenta uma marroquina.

As manifestações a exigir a reformas políticas e a condenar a violência misturam-se. A maioria dos marroquinos parece querer evitar os banhos de sangue que se sucederam nalguns países do Médio Oriente, mas mantendo a pressão sobre o rei, para levar adiante uma mudança política.

Retirado de Euronews

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